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sábado, setembro 23, 2006

Geografia - Intensivo - Aula Adicional
(Reposição)

HIDROGRAFIA - Estudo das águas continentais (água Doce).
O estudo hidrográfico se divide em três partes fundamentais:
- Lacustre: Estudo dos Lagos (pouca incidência no Brasil)
- Fluvial: Estudo dos Rios
- Pluvial: Estudo das Chuvas

Primeiramente foi dada certa ênfase no estudo das chamadas Águas Subterrâneas, onde se procurou explicar à respeito dos Aqüíferos, que foi brevemente citado na aula anterior (sexta-feira, 22 de Setembro de 2006).


Aqüífero: ambiente com água subterrânea. É necessário entender que um Aqüífero (antigamente classificado de forma errada como Lençol Freático) é formado pela infiltração de água em determinado ambiente e que, pela sua mínima movimentação, sedimentos e partículas diversas são depositados no fundo destas formações. Um Aqüífero é basicamente formado com o auxílio de Camadas Rochosas que podem permitir ou não a infiltração da água (permeabilidade rochosa). A superfície de um Aqüífero permite a infiltração da água oriunda das chuvas. Já a parte mais baixa é formada por rochas impermeáveis (chamadas de Rocha Base) que liberam o armazenamento desta água. Um bom exemplo deste tipo de formação rochosa é o Granito.

[Observações Importantes]

1. Um Oásis é o afloramento do Aqüífero no Deserto. Para que ocorra o aparecimento de um oásis, é necessário que a superfície do relevo torne-se mais baixa do que o Aqüífero, assim, parte desta fonte de água fica exposta e pode ser facilmente explorada. Sabendo-se que a vida, em geral, necessita de água e calor para existir, não é incomum notarmos que num oásis existem plantas, animais, organismos simples, etc.

2. A qualidade da água encontrada num Aqüífero vai depender, fundamentalmente, das Rochas que se encontram ao seu redor, nas suas proximidades. Sendo assim, não é correto afirmar que em todo Aqüífero é possível encontrar água Mineral e/ou de Boa Qualidade.

Classificando-se os Aqüífero podemos citar dois tipos básicos:

- Aqüífero Superficial: São os encontrados próximos à superfície (a exemplo dos Oásis). São também conhecidos como Temporários, pois, a depender do nível e intensidade das chuvas ele pode variar também o seu nível de armazenamento, ou seja, quanto maior a incidência de chuvas, maior a absorção e mais "cheio" será o Aqüífero. Porém, se a quantidade de chuvas é baixa, o nível do Aqüífero será, também, baixo. Caso não aconteçam chuvas, ele pode deixar de existir.
- Aqüífero Profundo: Ficam entre camadas de rochas impermeáveis. Veja a Imagem abaixo:


Na figura acima podemos visualizar claramente as formações rochosas que "prendem" a água dentro de um Aqüífero Permanente ou Confinado.

[Observações Importantes]
3. Definição de Artesianismo: quando um Aqüífero é perfurado é necessário que se utilizem Bombas para a retirada da água para a superfície. No caso de Aqüíferos Confinados a pressão que a parede de rochas superior exerce sobre a água é tão grande que a utilização de bombas não é necessária. A água simplesmente "jorra" pela tubulação. Estes são os chamados Poços Artesianos.

4.Gêiseres são Aqüíferos com uma pressão muito alta, geralmente associados à áreas vulcânicas, onde a água é expelida com temperatura e intensidade altas.



ELEMENTOS FLUVIAIS

1. Cabeceira - Toda região de onde "brota" água para a formação dos rios e afluentes (região que corresponde à nascente dos rios).
2. Foz - Parte do rio que desemboca no mar ("fim do rio"). A foz tem duas subdivisões:
- Estuário: Quando o rio faz um "Gigantesco Leque" e desemboca (encontrado em 90% dos rios brasileiros).
- Delta: Quando o rio se ramifica em diversas "veias" que têm o mesmo destino (parte do rio Amazonas).
3. Leito - Área próxima ao rio que é ocupada por ele nos três níveis (Baixo/Médio/Alto).
4. Curso - É o caminho percorrido pelo rio e a sua direção (Alto: freqüência intensa/Baixo: freqüência fraca).
5. Drenagem - Pode ser classificada em Dois tipos:
- Endorréica: Canais por onde os rios seguem para dentro do continente.
- Exorréica: Canais por onde os rios seguem para fora do continente (Todos os rios brasileiros direcionam-se para o mar).
6. Bacia Hidrográfica - Conjunto hídrico que envolve todo o território influenciado pelos rios, afluentes, córregos, chuvas, etc.
7.1 Jusante - Sentido para onde o rio é direcionado, ou seja, "para onde o rio vai".
7.2 Montante - Sentido de onde o rio surge, ou seja, "de onde o rio vem".
8. Distribuição das águas do rio ao longo do ano. Divide-se em 3:
- Regime Pluvial: controlado pelo nível das chuvas;
- Regime Térmico: controlado pela temperatura e, conseqüentemente, pelo derretimento da neve;
- Regime Complexo/Misto: controlado pela temperatura e pela chuva simultaneamente ou em pontos diferenciados. É o caso do Rio Amazonas, pois a sua nascente fica numa formação rochosa com precipitação de neve e as demais partes do seu curso são reguladas pelo nível de chuvas.
9. Vazão - Volume de água de um determinado rio (também chamada de Débito ou Descarga) medida em m³/s.
10. Vazante - É o contrário de Cheia. Num rio que tem baixa vazão ocorre a Vazante. Num rio que tem alta vazão ocorre a Cheia.
11. Margem - Lateral do rio.
12. Meandro - Curva feita pelo rio em determinada superfície plana (planaltos).

[O.I.]
5. Talvegue: Região mais baixa de um rio.
Interflúvio: "Paredão" de serras/montanhas que direciona o fluxo do rio ou da nascente ou dos afluentes. Exerce um papel de "Divisória" em diversas bacias.
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Aproveitem o material. Eu acho que tá bem legal. Em caso de dúvidas, reclamações ou sugestões, não hesite em utilizar o nosso formulário de comentários.
Saudações, JWeick.

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